Mercado Central: ir ou não com crianças?

Mercado Central: ir ou não com crianças?

09 maio 13

A maioria dos turistas afirmam a mesma coisa: o assédio dos garçons dentro do mercadão de Santiago é inconveniente.

É assim desde que pisamos pela primeira vez há mais de 10 anos e parece que sempre será. É um tipo de “marca registrada” e é raro alguém relatar que escapou do assédio.

Mas, o fato é que o prédio do Mercado Central de Santiago é lindo, por dentro e por fora, e independente de preferências gastronômicas, vale a pena “bater o cartão de turista”.

Imagine que a estrutura metálica foi pré-fabricada na Inglaterra e montada no local em torno de 1870. Além disso, ele está a somente 5 minutos da Plaza de Armas. Não dá para passar batido.

Mercados municipais são aqueles lugares que só você pode dizer se gostou ou não, depois de ter pisado com seus próprios pés. Eles sempre representam um pouco do que é aquele povo, o que come, como é o comércio, enfim, acaba sendo uma experiência cultural muito válida.

E este mercado ainda tem um “plus”. Ele foi considerado um dos 10 melhores mercados municipais do mundo pela National Geographic. Já seria um bom motivo para uma visita!

Bom, como este blog é sobre viagens com crianças, o que é que poderia interessar além de fazer uma refeição?

Três coisas. Lojinhas de artesanato local, frutas secas de uma boa variedade e as vitrines dos crustáceos. Para nós é isso. Bate cartão, deixa a criançada ver e comprar alguma coisa, e siga para almoçar em Lastarria.

Agora, se a sua família (ao contrário da nossa) é alucinada pelos animais que moram no mar, a conversa é outra. Chegue cedo (antes do meio-dia) ou chegue mais tarde (após 15h), e escolha um lugar onde os “bichinhos” pareçam apetitosos.

O Mercado Central é uma verdadeira vitrine de peixes e crustáceos do Oceano Pacífico, sendo que a tal “centolla”, o caranguejo gigante, é o mais famoso por estes mares. Um lugar realmente único para quem aprecia este tipo de cozinha.

E atenção quem vai fazer uma refeição aqui. Um pequeno deslize ou confusão pode custar centenas de reais a mais. Preste muita atenção nos preços na hora de escolher seu prato!

Por último, algo para ficar registrado. Foi engraçada a cara de espanto (infelizmente não temos fotos) dos filhotes observando as vitrines. Ouvimos coisas do tipo: “As pessoas comem isso aí?” Nossa reposta: “Comem sim, mas nós vamos comer em outro lugar!”

É, parece que filhos de peixa, peixinhos serão!